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17 abril 2013

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Acerte na hora de comprar o enxoval


Saiba o que é necessário para cuidar de um bebê, para que serve cada coisa e quais as opções que existem. Depois de ler, vá para as lojas se divertir!
Mônica Brandão

Já está pensando em comprar o enxoval do bebê? É tanta coisa que nem sabe por onde começar? Nós vamos ajudá-la com o que realmente é preciso ter para a chegada do seu filho. Lembre-se: com uma boa companhia, você pode escolher tudo com calma e, ainda, ter uma segunda opinião. Abaixo, confira todos os itens necessários e para que servem. Você também pode imprimir uma lista completa.
Hora de ninar
É bom ter pelo menos três jogos de lençóis. Normalmente, cada um é usado por uma semana inteira. Mas bebês regurgitam, babam e fazem outras coisinhas, que podem exigir a troca da roupa de cama com mais freqüência. Prefira os lençóis 100% algodão. No mercado, existem os de malha, que são supermacios.

Proteção fofa
O kit de berço, além de ajudar na decoração, protege o bebê das grades e deixa o local mais aconchegante. Mas, na hora de comprar, lembre-se de que ele precisa ser lavado com freqüência. Modelos com babados, por exemplo, terão de ser engomados e passados todas as vezes, o que pode não ser tão prático. O que acontece também com as versões cheias de detalhes. 

Bem quentinho
As mantas aquecem os bebês em todos os momentos: no colo, no berço, na cadeirinha do carro. E ainda deixam o visual encantador, quando combinadas com as roupas. Tenha pelo menos uma de cor clara, como o branco ou o bege, para combinar com tudo. Vale a pena investir em uma opção de tecido mais leve, como a de linha, e outra mais grossa, de lã ou soft. Existem também versões dupla face que, esteticamente, parecem duas. 


Bela limpeza
Os kits de higiene nem sempre são vendidos com tudo o que é preciso na hora de trocar as fraldas do bebê. Em geral, eles possuem potinhos para algodão e cotonetes e, às vezes, tigelinha e garrafa térmica. Se você é daquelas que gostam de ter tudo à mão, pode querer um outro pote para guardar pomada antiassadura, tesoura, termômetro e escova, por exemplo. Se optar por um kit com poucas coisas, veja a possibilidade de comprar peças avulsas ou potes neutros, como os de acrílico. 

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Novo exame facilita diagnóstico de intolerância à lactose

Teste genético requer uma amostra de saliva ou algumas gotas de sangue


Um novo teste para identificar a intolerância à lactose em bebês e crianças está disponível no Brasil. A partir de uma amostra de saliva ou de sangue, o laboratório examina um gene específico para verificar se o paciente possui intolerância congênita, o quadro mais grave da doença, que impede a criança de ingerir inclusive leite materno. 

Funciona assim: nosso DNA possui um determinado gene que regula a produção de uma enzima chamada lactase. Essa enzima é responsável por quebrar a lactose, açúcar presente em todos os tipos de leite, em duas partes menores, a glicose e a galactose. Essas partes menores podem ser absorvidas pelo organismo da criança. Porém, se houver um problema nesse gene, a enzima não é produzida e o açúcar do leite não é quebrado. Em sua forma original, a lactose não é absorvida pelo corpo humano. Se não for digerida, a lactose acaba sendo é fermentada por bactérias do intestino, levando à diarréia - o sintoma mais característico. 

Como o leite materno é um dos alimentos mais ricos em lactose, a intolerância congênita se manifesta nos primeiros dias de vida do bebê. Por isso o diagnóstico é tão importante, explica Armando Fonseca, pediatra e diretor-médico do laboratório que desenvolveu o teste genético no Brasil. Se confirmado o problema, o pediatra provavelmente receitará aos pais uma fórmula sem lactose, que dará à criança os nutrientes e a energia necessária para que ela sobreviva sem o leite da mãe. O resultado do teste genético sai em aproximadamente uma semana. 

Há outro tipo de intolerância à lactose, a chamada deficiência primária, mas essa só costuma se manifestar após a infância. Isso porque, assim como todos os mamíferos, nós não fomos “programados” para tomar leite a vida inteira. Há um segundo gene em nosso DNA que regula a produção de lactase ao longo da vida. O “normal” é que, com o tempo, nosso corpo produza menos enzima e tenha mais dificuldade para digerir o leite. Alguns organismos não manifestam essa dificuldade, mas boa parte de nós precisaabandonar o hábito de tomar leite. Esse segundo tipo de intolerância também pode ser identificado pelo teste genético. 

O teste genético para intolerância congênita custa R$ 488. Há outros dois examescomuns para identificá-la: a prova de absorção e o hidrogênio exalado. O primeiro custa cerca de R$ 255 e o paciente ingere em jejum um líquido com dose concentrada de lactose durante duas horas. O laboratório coleta cerca de quatro amostras de sangue nesse intervalo de tempo para medir o nível de glicose (se ele não aumenta, é porque a lactose não está sendo digerida). No teste de hidrogênio exalado, o paciente também ingere uma solução de lactose e o ar expirado é medido em intervalos regulares. Como as bactérias que fermentam a lactose liberam hidrogênio, níveis elevados desse gás indicam intolerância. 

INTOLERÂNCIA X ALERGIA 

Não confunda intolerância à lactose com alergia ao leite, porque são dois problemas diferentes! A alergia é uma resposta imunológica do organismo à proteína do leite, que pode ser de vaca, de cabra, de búfala. O organismo entende essa proteína como um agente estranho que precisa ser combatido e desencadeia reações alérgicas como diarreia, urticária, asma e até febre. A intolerância está relacionada à falta de lactase e à incapacidade do organismo de digerir o açúcar do leite. Mas ambos precisam ser diagnosticados e tratados adequadamente, com o acompanhamento de um médico. 

fonte:revista crescer
Marcela Bourroul - foto/ crédito: Shutterstock
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10 dicas para estimular a criança a andar

O que você pode fazer para ajudar seu filho a dar os primeiros passos da vida dele

Esqueça as comparações

Essa é a primeira dica porque é também motivo de ansiedade dos pais. Não há uma idade certa para a criança andar, e sim um período - entre 10 e 18 meses - para que isso aconteça. Se o seu filho só deu os primeiros passos sozinho com 1 ano e 4 meses, e o da sua irmã com 1 ano, não quer dizer que ele tem um atraso neurológico ou neuromotor ou que foi pouco estimulado por você. É o tempo dele! Apenas isso. 


Deixe-o explorar
Deixe o bebê experimentar o chão, fazer suas próprias rotas, procurar os melhores caminhos, descobrir texturas com os pés e as mãos. Claro, fique sempre por perto. 


Incentive
Você pode, por exemplo, se colocar a um metro da criança e chamá-la. Ela irá se esforçar para chegar até você. Também pode ajudá-la a ficar em pé na ponta do sofá para que caminhe até a outra – onde você a espera. Usar brinquedos é outra dica. Afaste-os para que seu filho, aos poucos, tente pegá-los. 

Com as suas mãos

Eles adoram! Segure as duas mãozinhas do seu filho e vá caminhando junto com ele. Depois, segure apenas uma, até que ele se sinta seguro e você consiga soltar a outra. Tenha calma. Isso pode não acontecer na primeira vez. Segure a ansiedade! 

Dê segurança
A posição ereta e os primeiros passos significam um novo mundo para o bebê. A capacidade de locomoção o leva a se arriscar – é aí também que a atenção dos pais será decisiva. Se seu filho tropeçar ou derrubar algo, alerte-o de forma carinhosa. Broncas agressivas ou impacientes podem retrair a criança e até atrasar seu desenvolvimento motor. 

Não o assuste
OK. Dá até um frio na barriga de ver aquele bebê andando todo desengonçado a ponto de cair a qualquer momento. Mas a sua postura é fundamental para que ele não se assuste (isso pode até atrasar o tempo de ele andar). Se por acaso, cair para trás e bater a cabeça, socorra-o, mas sem (pelo menos mostrar para ele...) desespero. Então,conforte-o e observe se não fica sonolento ou vomita. Se perceber qualquer modificação no comportamento do seu filho, ligue para o médico. 

Esqueça o andador 
Além de ser responsável por acidentes com crianças, o acessório, diferente do que se imagina, não estimula a criança a andar. Ao contrário. O andador pode atrasar o desenvolvimento psicomotor do seu filho, fazendo com que leve mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Isso sem falar que ele encurta uma etapa importante, o engatinhar. 

Calçado ideal? 
O melhor é deixar seu filho descalço. Além de dar mais aderência, ao sentir o chão, ele se sente mais seguro. Meias antiderrapantes também são boas opções, principalmente para os dias frios. Esqueça calçados duros demais. Opte por tênis molinhos, confortáveis e no tamanho certo. 

Um lugar diferente 
Leve seu filho para passear num parque ou numa praça. Um bichinho ou uma folha grande de árvore pode aguçar sua curiosidade e ser um estímulo para que queira andar e chegar mais perto. 

Sobre quinas, móveis e mais
Ao mesmo tempo que é uma delícia ver seu filho andar, nessa fase (que inclui o engatinhar) é preciso ficar atento com tudo o que estiver aos olhos dele. Uma toalha de mesa que pode puxar, quinas de móveis, escadas, objetos pequenos e pontiagudos e até móveis fáceis de virar. Com todas essas sugestões, vale reforçar: “Aproveite essa fase do andar. Aproveite todas as fases da criança, sem neura”, diz Edilson Forlin, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR). 

Fontes: Edilson Forlin, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR); Hamilton Robledo, pediatra do Hospital São Camilo (SP); Luiza Batista, coordenadora de políticas públicas da ONG Criança Segura; Maria Amparo Martinez, pediatra do Hospital Santa Catarina (SP).


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