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Aprendendo com os brinquedos

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Ensinando a andar de maneiras diferentes

Caminhos Diferentes

- Pregar fita crepe ou durex colorido no chão para que a criança ande sobre ela (fazer caminhos diferentes)


- Andar de maneiras diferentes: um pé só, pulando, correndo, batendo palmas, imitando o sapo etc.

Vamor ler o texto

Retrato de Pato
O pato ganhou sapato

Foi logo tirar retrato.

O macaco retratista
Era mesmo um grande artista.
Disse ao pato: "Não se mexa
Para depois não ter queixa".

Olhe pra cá direitinho:
Vai sair um passarinho.
O passarinho saiu,
Bicho assim nunca se viu.

Com três penas no topete
E no rabo apenas sete.
E como enfeite ele tinha
Um guizo em cada peninha.

Pousou no bico do pato:
- Eu também quero retrato!
No retrato saio só eu,
Pra mandar a minha vó!

A discussão não parava
E cada qual mais gritava.

Passa na rua um polícia.
"Uma briga? Que delícia!

Entra como um pé de vento
Prende tudo num momento.

Mário Quintana, Pé de Pilão, Ática.
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Irmãos

Ordem de nascimento dos filhos influencia na personalidade deles


Um estudo comprova o que você já deve ter percebido na sua casa: o caçula é mais independente e tem espírito mais aventureiro

Você já deve ter se perguntado por que seus filhos têm a personalidade tão diferente um do outro. Um estudo mostra que a ordem do nascimento pode influenciar, significativamente, no comportamento da criança.

Para a pesquisa, realizada por cientistas das Universidades da Pensilvânia, Havaí e Purdue, foram entrevistados 364 crianças, entre 7 e 19 anos, e seus pais. O resultado do estudo revelou que os caçulas tendem a ser mais independentes e com espírito aventureiro na adolescência, enquanto os mais velhos não apresentam mudanças na característica de sua personalidade ao longo do tempo.

Segundo Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo (SP), o filho mais velho, por ser, em geral, o primeiro do casal, recebe uma carga de atenção e cuidado muito maior que os demais filhos. “Normalmente, por ser mais estimulado por adultos, anda mais rápido, aprende a falar com menos erros de linguagem. E tem também mais preocupação com os pais. É também o exemplo para os outros irmãos. Os caçulas são joviais, tendem a amadurecer um pouco mais tarde, até por muitas vezes ser visto como o bebê da casa”, diz.

Por aprender e ser estimulado com os irmãos, o caçula, afirma, se sai bem no convívio com outras crianças e, futuramente, pode ser, inclusive, mais hábil em negociações. “O irmão do meio tende a ser mais comedido e sofre um pouco pela dificuldade de definir seu papel (não é nem o mais velho nem o caçula), por ter perdido o ‘reinado’ de caçula”, diz Rita. Por outro lado, é um grande mediador entre os outros irmãos. “Não tem a pressão por ser o mais velho nem é visto de maneira tão infantil.”

Você acha que isso é um problema? Não. “As crianças vão se adaptando umas às outras com o desenrolar da vida. Claro que há o fato de dividir a atenção dos pais, mas isso não é problema. E nem todas as crianças têm ciúme com o nascimento de um irmão. Algumas ficam muito felizes perante o ganho”, afirma Rita. A especialista afirma que só é preciso intervenção de algum especialista se o casal tiver dificuldade de lidar com os filhos a ponto de a qualidade da família e o desenvolvimento da criança estiverem afetados. “Tudo é mais natural do que imaginamos.”

Amigos e amigas
Outro resultado do estudo revelou que, no início da adolescência, as meninas são mais bondosas e sensíveis se comparadas com os meninos, que só vão se igualar a elas nessas características por volta dos 19 anos. “É fato que nessa fase meninos e meninas são diferentes. Como elas amadurecem mais cedo tendem a ser mais sensíveis. Por outro lado, tudo depende da maneira como criamos e educamos os filhos. Nada impede de o menino também ser dócil”, afirma Rita.

A personalidade e interesses de ambos os sexos, segundo outro dado do estudo, também parecem depender com quem cada um passa mais tempo. Os cientistas sugerem que meninas que ficam mais com outras meninas desenvolvem características femininas, enquanto os garotos têm características mais masculinas se convivem com outros do mesmo sexo. No entanto, ambos os sexos aumentavam sua independência e espírito aventureiro se conviveram mais com meninas.

É fundamental que as crianças se relacionem não só com aquelas do mesmo sexo. Elas precisam aprender que sempre existem diferenças, e conviver com elas, seja em relação a hábitos, religião. “Quanto maior for a vivência da criança com a diversidade, mais flexível ela será no futuro”, diz Rita.