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21 abril 2013

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Proteja seu filho das doenças típicas do outono com dicas de especialista

Espirros e dores de garganta não são os únicos incômodos. Infecções também perturbam os pequenos


Ainda que aquele friozinho gostoso de outono não tenha chegado para valer, é importante saber que a época marcada pelas baixas temperaturas oferece aos adultos e, principalmente às crianças, uma série de riscos de contrair doenças respiratórias. Além disso, dores de ouvido e inflamações da garganta também aparecem com frequência.
O DaquiDali conversou com Simone Aguiar, pediatra do Hospital Samaritano de São Paulo, para saber, inicialmente, qual a real diferença entre gripe e resfriado. “O resfriado é uma infecção mais simples que a gripe, na maioria das vezes causada pelo rinovírus. Os sintomas são: coriza, voz rouca, febre baixa, dor no corpo, dor de cabeça e diminuição do olfato. A gripe é uma doença mais séria, pode ser grave e levar à pneumonias e, eventualmente, ao óbito. Ela apresenta os mesmos sintomas do resfriado, porém com maior intensidade”.
Se existe um tratamento específico para esses males, a pediatra afirma que não. “Tanto a gripe como o resfriado são doenças causadas por vírus e por isso devem ser cuidadas com sintomáticos, como antitérmicos e analgésicos, assim como uma boa alimentação e hidratação. O processo é autolimitado, dura de três a quatro dias. Após esse período, caso não tenha melhora, a criança deve ser levada ao seu pediatra para uma avaliação quanto à possibilidade de uma infecção secundária, como por exemplo, pneumonia, amigdalite e ou otites”, explica a médica.
Os principais sintomas das doenças mais comuns do outono, segundo a pediatra:
Resfriado: coriza, febre baixa, dor de cabeça e rouquidão;
Gripe: dor de cabeça, calafrio, dor de garganta, febre elevada e sudorese

Outras doenças
Asma: crises de broncoespasmo, caracterizada por tosse, dispnéia, sibilância e dor torácica;
Bronquiolite: complicação nos lactentes pós-resfriado, caracterizada por febre baixa, dispnéia, hipersecreção pulmonar e sibilância, na maioria das vezes causadas pelo vírus sincicial respiratório;
Rinite: coriza, espirros, coceira no nariz e nariz entupido;
Sinusite: dor de cabeça na testa ou entre os olhos.

Tratamentos e prevenções
Uma das melhores formas de prevenção para os males do frio é preferir locais arejados, abrir janelas em ônibus, metrô ou outros pontos de aglomeração e deixar o filtro do ar condicionado sempre limpo. “Nessa época deve-se evitar locais fechados”, diz a doutora Simone. Ela também frisa que ter uma alimentação rica em vitaminas e nutrientes é fundamental para o aumento da imunidade da criança. Por isso, neste período, vale investir em um cardápio com frutas, verduras, cereais, carnes e peixes. 

Ações de higiene também são importantes, portanto, antes de qualquer refeição, ou todas as vezes que precisar, não se esqueça de lavar sempre as mãos. Quando isso não for possível, aplique uma pequena quantidade de álcool gel para eliminar as bactérias, ensina a especialista.
Para uma prevenção ainda mais eficaz contra a gripe, a médica indica a vacina. “É eficaz e deve ser tomada anualmente".  Para outras doenças, a doutora indica o acompanhamento de especialistas. "Asma e da rinite, doenças hereditárias que podem apresentar períodos de agudização (quadro agudo) nessa época, devem ser acompanhada para tratamento de prevenção, com uso de medicações profiláticas, quando indicado”, diz. Aurora Aguiar
fonte:http://daquidali.com.br/conversa-de-mae/   - perkmeup/ Stock Photo




17 abril 2013

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Acerte na hora de comprar o enxoval


Saiba o que é necessário para cuidar de um bebê, para que serve cada coisa e quais as opções que existem. Depois de ler, vá para as lojas se divertir!
Mônica Brandão

Já está pensando em comprar o enxoval do bebê? É tanta coisa que nem sabe por onde começar? Nós vamos ajudá-la com o que realmente é preciso ter para a chegada do seu filho. Lembre-se: com uma boa companhia, você pode escolher tudo com calma e, ainda, ter uma segunda opinião. Abaixo, confira todos os itens necessários e para que servem. Você também pode imprimir uma lista completa.
Hora de ninar
É bom ter pelo menos três jogos de lençóis. Normalmente, cada um é usado por uma semana inteira. Mas bebês regurgitam, babam e fazem outras coisinhas, que podem exigir a troca da roupa de cama com mais freqüência. Prefira os lençóis 100% algodão. No mercado, existem os de malha, que são supermacios.

Proteção fofa
O kit de berço, além de ajudar na decoração, protege o bebê das grades e deixa o local mais aconchegante. Mas, na hora de comprar, lembre-se de que ele precisa ser lavado com freqüência. Modelos com babados, por exemplo, terão de ser engomados e passados todas as vezes, o que pode não ser tão prático. O que acontece também com as versões cheias de detalhes. 

Bem quentinho
As mantas aquecem os bebês em todos os momentos: no colo, no berço, na cadeirinha do carro. E ainda deixam o visual encantador, quando combinadas com as roupas. Tenha pelo menos uma de cor clara, como o branco ou o bege, para combinar com tudo. Vale a pena investir em uma opção de tecido mais leve, como a de linha, e outra mais grossa, de lã ou soft. Existem também versões dupla face que, esteticamente, parecem duas. 


Bela limpeza
Os kits de higiene nem sempre são vendidos com tudo o que é preciso na hora de trocar as fraldas do bebê. Em geral, eles possuem potinhos para algodão e cotonetes e, às vezes, tigelinha e garrafa térmica. Se você é daquelas que gostam de ter tudo à mão, pode querer um outro pote para guardar pomada antiassadura, tesoura, termômetro e escova, por exemplo. Se optar por um kit com poucas coisas, veja a possibilidade de comprar peças avulsas ou potes neutros, como os de acrílico. 

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Novo exame facilita diagnóstico de intolerância à lactose

Teste genético requer uma amostra de saliva ou algumas gotas de sangue


Um novo teste para identificar a intolerância à lactose em bebês e crianças está disponível no Brasil. A partir de uma amostra de saliva ou de sangue, o laboratório examina um gene específico para verificar se o paciente possui intolerância congênita, o quadro mais grave da doença, que impede a criança de ingerir inclusive leite materno. 

Funciona assim: nosso DNA possui um determinado gene que regula a produção de uma enzima chamada lactase. Essa enzima é responsável por quebrar a lactose, açúcar presente em todos os tipos de leite, em duas partes menores, a glicose e a galactose. Essas partes menores podem ser absorvidas pelo organismo da criança. Porém, se houver um problema nesse gene, a enzima não é produzida e o açúcar do leite não é quebrado. Em sua forma original, a lactose não é absorvida pelo corpo humano. Se não for digerida, a lactose acaba sendo é fermentada por bactérias do intestino, levando à diarréia - o sintoma mais característico. 

Como o leite materno é um dos alimentos mais ricos em lactose, a intolerância congênita se manifesta nos primeiros dias de vida do bebê. Por isso o diagnóstico é tão importante, explica Armando Fonseca, pediatra e diretor-médico do laboratório que desenvolveu o teste genético no Brasil. Se confirmado o problema, o pediatra provavelmente receitará aos pais uma fórmula sem lactose, que dará à criança os nutrientes e a energia necessária para que ela sobreviva sem o leite da mãe. O resultado do teste genético sai em aproximadamente uma semana. 

Há outro tipo de intolerância à lactose, a chamada deficiência primária, mas essa só costuma se manifestar após a infância. Isso porque, assim como todos os mamíferos, nós não fomos “programados” para tomar leite a vida inteira. Há um segundo gene em nosso DNA que regula a produção de lactase ao longo da vida. O “normal” é que, com o tempo, nosso corpo produza menos enzima e tenha mais dificuldade para digerir o leite. Alguns organismos não manifestam essa dificuldade, mas boa parte de nós precisaabandonar o hábito de tomar leite. Esse segundo tipo de intolerância também pode ser identificado pelo teste genético. 

O teste genético para intolerância congênita custa R$ 488. Há outros dois examescomuns para identificá-la: a prova de absorção e o hidrogênio exalado. O primeiro custa cerca de R$ 255 e o paciente ingere em jejum um líquido com dose concentrada de lactose durante duas horas. O laboratório coleta cerca de quatro amostras de sangue nesse intervalo de tempo para medir o nível de glicose (se ele não aumenta, é porque a lactose não está sendo digerida). No teste de hidrogênio exalado, o paciente também ingere uma solução de lactose e o ar expirado é medido em intervalos regulares. Como as bactérias que fermentam a lactose liberam hidrogênio, níveis elevados desse gás indicam intolerância. 

INTOLERÂNCIA X ALERGIA 

Não confunda intolerância à lactose com alergia ao leite, porque são dois problemas diferentes! A alergia é uma resposta imunológica do organismo à proteína do leite, que pode ser de vaca, de cabra, de búfala. O organismo entende essa proteína como um agente estranho que precisa ser combatido e desencadeia reações alérgicas como diarreia, urticária, asma e até febre. A intolerância está relacionada à falta de lactase e à incapacidade do organismo de digerir o açúcar do leite. Mas ambos precisam ser diagnosticados e tratados adequadamente, com o acompanhamento de um médico. 

fonte:revista crescer
Marcela Bourroul - foto/ crédito: Shutterstock
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10 dicas para estimular a criança a andar

O que você pode fazer para ajudar seu filho a dar os primeiros passos da vida dele

Esqueça as comparações

Essa é a primeira dica porque é também motivo de ansiedade dos pais. Não há uma idade certa para a criança andar, e sim um período - entre 10 e 18 meses - para que isso aconteça. Se o seu filho só deu os primeiros passos sozinho com 1 ano e 4 meses, e o da sua irmã com 1 ano, não quer dizer que ele tem um atraso neurológico ou neuromotor ou que foi pouco estimulado por você. É o tempo dele! Apenas isso. 


Deixe-o explorar
Deixe o bebê experimentar o chão, fazer suas próprias rotas, procurar os melhores caminhos, descobrir texturas com os pés e as mãos. Claro, fique sempre por perto. 


Incentive
Você pode, por exemplo, se colocar a um metro da criança e chamá-la. Ela irá se esforçar para chegar até você. Também pode ajudá-la a ficar em pé na ponta do sofá para que caminhe até a outra – onde você a espera. Usar brinquedos é outra dica. Afaste-os para que seu filho, aos poucos, tente pegá-los. 

Com as suas mãos

Eles adoram! Segure as duas mãozinhas do seu filho e vá caminhando junto com ele. Depois, segure apenas uma, até que ele se sinta seguro e você consiga soltar a outra. Tenha calma. Isso pode não acontecer na primeira vez. Segure a ansiedade! 

Dê segurança
A posição ereta e os primeiros passos significam um novo mundo para o bebê. A capacidade de locomoção o leva a se arriscar – é aí também que a atenção dos pais será decisiva. Se seu filho tropeçar ou derrubar algo, alerte-o de forma carinhosa. Broncas agressivas ou impacientes podem retrair a criança e até atrasar seu desenvolvimento motor. 

Não o assuste
OK. Dá até um frio na barriga de ver aquele bebê andando todo desengonçado a ponto de cair a qualquer momento. Mas a sua postura é fundamental para que ele não se assuste (isso pode até atrasar o tempo de ele andar). Se por acaso, cair para trás e bater a cabeça, socorra-o, mas sem (pelo menos mostrar para ele...) desespero. Então,conforte-o e observe se não fica sonolento ou vomita. Se perceber qualquer modificação no comportamento do seu filho, ligue para o médico. 

Esqueça o andador 
Além de ser responsável por acidentes com crianças, o acessório, diferente do que se imagina, não estimula a criança a andar. Ao contrário. O andador pode atrasar o desenvolvimento psicomotor do seu filho, fazendo com que leve mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Isso sem falar que ele encurta uma etapa importante, o engatinhar. 

Calçado ideal? 
O melhor é deixar seu filho descalço. Além de dar mais aderência, ao sentir o chão, ele se sente mais seguro. Meias antiderrapantes também são boas opções, principalmente para os dias frios. Esqueça calçados duros demais. Opte por tênis molinhos, confortáveis e no tamanho certo. 

Um lugar diferente 
Leve seu filho para passear num parque ou numa praça. Um bichinho ou uma folha grande de árvore pode aguçar sua curiosidade e ser um estímulo para que queira andar e chegar mais perto. 

Sobre quinas, móveis e mais
Ao mesmo tempo que é uma delícia ver seu filho andar, nessa fase (que inclui o engatinhar) é preciso ficar atento com tudo o que estiver aos olhos dele. Uma toalha de mesa que pode puxar, quinas de móveis, escadas, objetos pequenos e pontiagudos e até móveis fáceis de virar. Com todas essas sugestões, vale reforçar: “Aproveite essa fase do andar. Aproveite todas as fases da criança, sem neura”, diz Edilson Forlin, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR). 

Fontes: Edilson Forlin, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR); Hamilton Robledo, pediatra do Hospital São Camilo (SP); Luiza Batista, coordenadora de políticas públicas da ONG Criança Segura; Maria Amparo Martinez, pediatra do Hospital Santa Catarina (SP).


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