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18 novembro 2014

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8 dicas para um Ano Novo seguro com as crianças

Sol forte, barulho dos fogos, praia lotada, beira da piscina e até alimentos errados. Veja os cuidados que você deve ter para aproveitar melhor a virada do ano


O ano novo pode ser uma ótima diversão para as crianças de todas as idades. Mas é preciso tomar alguns cuidados para que a virada do ano seja tão especial quanto você planejou para toda a sua família. E para começar o ano com o pé direito, confira as nossas dicas para dar tudo certo:
- No dia 31, estenda um pouco a soneca das crianças para que elas aguentem ficar acordadas até a meia noite. Não se preocupe: apenas um dia não é suficiente para desregular os horários dos pequenos, e fugir um pouco da rotina comum vai ser bom.
A mesma coisa serve para a ceia de ano novo: atrase o lanche da tarde, e caso a criança fique com fome, ofereça a ela comidas mais leves, como frutas e torradas.
- A partir de 2 anos, a criança entende o que são os fogos. Explique que a família vai estar reunida para ver o céu vai brilhar. Fiquem abraçados na contagem regressiva.
- Não é recomendado ficar com os bebês menores de um ano durante a queima de fogos já que o barulho pode incomodá-los. Uma formar de proteger o ouvido é com o uso dos protetores auriculares.
Cuidado com a alimentação dos bebês: fique de olho caso outras pessoas tentem dar comidas diferentes para os pequenos, principalmente os menores de 1 ano. Alimentos como frutos do mar e carne de porco estão fora de questão, já que o intestino dos bebês ainda não está maduro o suficiente, fazendo com que eles passem mal.
- Sempre ofereça líquidos como água, sucos e água de coco. Na época de muito calor, é comum que as crianças fiquem desidratadas.
- Com as crianças mais velhas, que adoram ver os fogos, nunca deixe que elas fiquem muito próximas ao local de lançamento. As famílias que passam o ano novo na praia, ou em lugares com multidões precisam ficar de olho e nunca tirar as crianças de vista.
Nos hospitais, ocorrências com acidentes na beira de piscina, desidratação e queimaduras de sol são comuns nesta época do ano. Portanto, cuidado redobrado, principalmente se a criança ainda não aprendeu a nadar. E nunca se esqueça de passar protetor solar e reaplicar a cada duas horas.
Fonte: Lucília Faria, pediatra, coordenadora da UTI pediátrica do Hospital Sírio-Libanês (SP)

18 junho 2014

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Mamadeira e chupeta: 4 passos para seu filho largar os bicos de vez

Tirar o hábito da chupeta e da mamadeira do seu filho – que foi um dia algo tão útil e acalentador – pode ser encarado com uma batalha sofrida para você e para ele. Mas não precisa ser assim. 
De modo geral, é costume tirar a chupeta e a mamadeira a partir de 1 ano e meio e até os 3. Fazer isso pode representar uma perda para a criança – mas ela tende a sofrer menos do que os pais, que ficam morrendo de pena do filho. Não precisa ser assim. É possível vencer essa batalha em quatro passos – e poucas lágrimas de ambos os lados!
1. Assuma, seu bebê cresceu
Essas pequenas transições soam aos pais como uma perda. Sinais de que seu filho vai se entregando ao mundo, ou seja, que vai tornando “menos seu”. Racionalmente pode não fazer sentido, mas, emocionalmente, aceitar o crescimento da criança é a primeira batalha a se vencer. De fato, a chupeta está bastante associada à fragilidade do bebê, representa a necessidade dos cuidados dos pais. Enquanto a mamadeira tem o mesmo simbolismo do peito, no sentido de dar conforto e segurança. “Tirar esses hábitos não devem ser encarados como perda, pois não tem nada de prejuízo. É, sim, um benefício à criança. E, na verdade, a vida toda vai ser assim, com os pais mostrando ao filho o que ele ganha ao crescer”, diz Alessandro Danesi, pediatra do Hospital Sírio-Libanês (SP). E nada de ficar com pena! “Por que na hora de trocar a fralda pela cueca é bacana e trocar a mamadeira pelo copinho não? É o mesmo tipo de desenvolvimento”, diz Sandra de Oliveira Campos, médica do Departamento de Pediatria da Unifesp.

2. Vá aos poucos, mudanças acontecem gradativamente
Tanto a chupeta quanto a mamadeira devem ser tiradas aos poucos. Há especialistas que defendem que isso aconteça ao mesmo tempo, mas depende do que a família estiver vivendo. “Não seria muito bom, por exemplo, ser junto com o fim das fraldas, entrada na escola ou a chegada de um irmão”, afirma Luiz Guilherme Florence, pediatra e coordenador do grupo de estudos sobre desenvolvimento do Hospital Albert Einstein (SP). No caso da chupeta, o ideal é que, de início, seu uso se limite aos horários de dormir (inclusive as sonecas, sempre tentando retirar da boca da criança assim que o sono estiver mais pesado) ou quando a criança estiver diante de um grande estresse. Ou seja, sem essa de chupeta pendurada na roupa, na hora de brincar ou na cadeirinha do carro. Depois, é limitar para o sono da noite, até que venha o combinado de jogá-la fora.
Com a mamadeira, a primeira atitude é acabar com a mamada da madrugada – que, na verdade, nunca deveria ter existido. “Aquela ideia de quando o bebê chora no meio da noite é fome não é verdadeira. A partir dos 3 meses, a criança já não tem essa necessidade”, diz Luiz Guilherme. A segunda é introduzir o copo de transição para água e suco. Depois, usá-lo para dar o leite do lanche da tarde, se ele existir. Então, a mamadeira que sai é a da manhã, introduzindo a criança ao hábito completo do café da manhã (se for com os pais, melhor ainda!). Por último, a da noite. Isso tudo, claro, sempre alinhando com o pediatra a quantidade necessária de leite que deve ser ingerida pela criança.

3. Programe-se. É você quem vai controlar o tempo
Quanto tempo vai demorar até seu filho esquecer os bicos? Difícil prever, mas não passar de um mês seria um ótimo limite. Também é importante não “sequestrá-los”, ou seja, tirá-los quando a criança não estiver olhando, pois ela deve participar do processo. “Os pais têm de dizer que estão indo guardar a chupeta ou deixar a criança guardá-la – e sempre em um local que ela tenha acesso”, diz Christine Bruder, psicanalista e idealizadora do berçário Primetime Child Development, em São Paulo. Também é importante que a mudança tenha uma meta na reta final, algo que motive seu filho a se esforçar. Pode até ser um combinado relacionado a alguma data importante ou acontecimento, como adiantar um presente que a criança esteja esperando.


4. Resista, ele vai pedir
Seu filho pode realmente aceitar o fim da era das chupetas e mamadeiras com extrema boa vontade, demonstrar que compreendeu a passagem e parecer feliz. Mas, na hora do aperto... sim, ele pode regredir e pedir. É aí que os pais mais têm que se mostrar firme. Não ceda. Se tirou a mamadeira da água, por exemplo, não volte atrás. Continue com a rigidez a cada etapa da mudança. Seu filho já não está usando bicos? Para essa fase final, o pediatra Alessandro Danesi tem uma dica: “Tire todas as mamadeiras e chupetas da casa, para não correr o risco de amolecer e ceder”.

Tática de guerra
Você seguiu os quatro passos direitinho, mas seu filho dá sinais de sentir muita falta dos bicos. Saiba como se blindar contra as situações que poderão aparecer e onde achar aliados para essa batalha:

Inimigo nº 1: o dedo
Seu filho desistiu da chupeta, mas descobriu que pode chupar o dedo. Nada de pânico. O primeiro conselho é ignorar quanto pode, sempre chamando a atenção da criança para outra coisa. Sabe aquilo do “se contrariar vai parecer ainda mais gostoso”? Pois vale aqui também. Ocupar a mão da criança com brinquedos é também uma ótima saída.

Tiro pela culatra
Tudo bem usar a imaginação para convencer seu filho a largar o bico, mas cuidado para não criar traumas ou estigmas. Aquela tática de falar “usar chupeta é feio” só vai piorar as coisas. Até porque a criança não vai se sentir estimulada a deixar o hábito por causa disso – e a consequência pode ser um estresse ainda maior. E nada de “mamadeira é coisa de bebê” assim, em tom pejorativo: se precisar se referir a isso, opte sempre para o lado positivo, mostrando quanto é bacana crescer e alcançar novas conquistas e aprendizados.

Arsenal escolar
Estar na escola pode funcionar como uma “torcida organizada”. Por ter os amigos na mesma “luta”, há os que podem servir como exemplo, além de ser um ambiente em que a criança tem outras distrações e estímulos (inclusive o de aprender novas formas de lidar com as frustrações sem recorrer aos dois acessórios). Agora, se seu filho for maior de 1 ano e meio e a escola não estiver estimulando o fim dos bicos, vale ter uma conversa com os educadores.

Golpe final
Seu filho desistiu do bico, mas ainda reclama de vez em quando. Experimente “esquecer” a chupeta ou mamadeira, no melhor estilo “sem querer querendo”. É aquela coincidência de ir viajar ou fazer um super passeio e deixar a chupeta em casa. Não, a criança não precisa saber que a farmácia está lotada delas (e, muitas vezes, ela não está mesmo interessada em uma nova). Assim será uma ótima chance de você e seu filho lidarem com a situação.
Cristiane Rogerio - Revista Crescer


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20 abril 2014

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Como Fazer Trenzinho com Material Reciclado

Materiais Necessários: caixinha de leite ou suco, rolinho de papel higiênico, caixinha de creme dental, papelão, palitos de churrasco, tampinhas de garrafa pet, cola quente, tesoura e tinta PVA (opcional).
Como Fazer:

Recorte com a tesoura a caixinha de leite ao meio e recorte quatro janelinhas, sendo duas na frente e duas na lateral da caixinha. Com um pedaço de papelão, recorte um círculo, no tamanho suficiente para tampar um dos lados do rolinho de papel higiênico.

Com a cola quente comece a montar o trenzinho. Cole primeiro em um pedaço de papelão, a caixinha de leite e o rolinho de papel higiênico. Na parte de baixo do trem, cole a caixinha de creme dental.
Para fazer as rodinhas do trem, fure com ajuda de um prego e martelo, no meio de cada tampinha pet e encaixe o palito de churrasco. Em seguida, cole-os no trenzinho.

Quem quiser pode pintar o trenzinho com tinta PVA ou pode pintar junto com as crianças com tinta guache.

fonte: http://www.painelcriativo.com.br/

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PALPITES DE AVÓ NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS

Quem é mãe sabe como é difícil ter que lidar com palpites quando o assunto é a educação dos filhos. As amigas, as tias e até a babá, todo mundo tem algo a dizer, uma opinião pra dar.

Mas o que fazer quando esta intromissão vem da avó da criança? Como fazer para dizer à sua mãe (ou pior, à sogra), que você sabe o que está fazendo?
A psicóloga Silvia Malamud ensina que a melhor maneira de dizer às avós da criança que você não quer interferências na educação é partir do princípio do respeito, antes de qualquer coisa. E, quando vir algo de invasivo ou distante da educação que queira dar aos filhos, tente evidenciar as desiguais condutas e, claro, as diferenças que existem do mundo atual para o mundo e a cultura em que as avós viveram. Fácil? Não, né...
É preciso lembrar sempre que os mais velhos têm sim mais experiência e, consequentemente, maior tranquilidade para lidar com as crianças, principalmente os pequenininhos. E mais, a ajuda extra (e de confiança) pode ser divina. Mas é supernecessário estabelecer limites, mostrar que os papéis mudaram - e que a mãe agora é avó.
E se já é difícil quando a avó em questão é a sua mãe, o que fazer quando se trata da amadasogra? "O ideal é que o pai fale! Se ele disser que não gosta, que não quer, preserva a relação da mãe com a esposa. Desde que ele concorde com o que a mulher diz, esse é o caminho mais adequado" ensina a terapeuta familiar Roberta Palermo.
Ela e Silvia concordam que se os pais tiverem uma postura firme, no que diz respeito às regras, não haverá problema se as avós paparicarem demais os netos, afinal não há nada melhor que mimo de avó. "É importante que avós sejam avós, ou seja, não tenham a responsabilidade de educar e sim de fazer coisas gostosas, que incluem comer um pedaço de bolo faltando cinco minutos para a hora do almoço," exemplifica Roberta.
Ao invés de travar uma batalha em torno da criação do baby, o melhor que pais e avós têm a fazer é unir forças em prol deste único objetivo. "É importante que os pais escutem o que seus pais e sogros têm a dizer, além de agradecer a ajuda e falar que pensará a respeito. Os pais devem escutar e, quem sabe, até seguir alguma ideia, afinal pode ser uma boa ajuda mesmo. Muitas vezes uma relação já desgastada faz com que os pais não escutem mais, perdendo algumas dicas preciosas" comenta Roberta.
Há casos específicos em que a convivência com os segundos pais são de extrema importância, como quando as crianças passam pelo trauma da separação dos pais. "Quando acontece uma ruptura como divórcio, as avós podem dar este importante suporte emocional de amparo e continuidade afetiva, até que o novo momento se estabilize", pondera Silvia. Ela lembra que muitas avós, sobretudo idosas, também precisam de atenção especial. Não se deve atribuir a elas a responsabilidade de educar as crianças, mesmo quando elas insistem em interferir!
O que é comum hoje, já que a família brasileira mudou, é todos morarem juntos, pai, mãe, filhos, avós, sogra. E, para que esta convivência não se torne um transtorno familiar, alguns cuidados devem ser tomados. "Para resolver essa bagunça, nada melhor que o diálogo", sugere Roberta. "Quem manda são os pais e, por mais que não estejam sempre em casa, devem dizer como querem que se realizem as tarefas. Dessa maneira, há mais chances de organizar a casa".
As famílias não são iguais, portanto não há fórmula que defina melhor essa relação. O importante é não deixar de conversar, dizer o que pensa. Se perceber que a mãe ou sogra está dominando os cuidados do filho ou diz que você não faz nada direito, abra o jogo sobre como se sente. Basta não se esquecer da delicadeza e do respeito, agradecer a ajuda e lembrar que, mesmo que erre, a responsabilidade pelas decisões com relação aos filhos agora é sua.
Por Bianca de Souza (MBPress)
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