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21 janeiro 2011

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Depressão infantil

Pode surgir devido mudanças importantes na vida da criança. A depressão, que antes só se diagnosticava em pessoas adultas, está cada dia mais fazendo sofrer também as crianças. Já não são somente os adultos os que se deprimem. A depressão infantil, segundo Cynthia Callahan, gerente de uma clínica de orientação infantil, em Madera, pode surgir devido mudanças impontantes e estresse, como resultado da perda dos pais, um divórcio, ou problemas familiares, etc.

Aproximadamente cerca de 5% das crianças da população sofre de depressão em algum momento. As crianças que vivem com muita tensão, que experimentaram uma perda, ou tem desordens de atenção ou de conduta, ou incapacidades na aprendizagem, ou ainda problemas de saúde mental, correm maior risco de sofrer depressão.

Meu filho tem depressão?
Com certeza, em algum momento da infância do seu filho, alguma mãe se perguntou isso. O primeiro que se deve dizer é que cada criança é única em sua forma de ser. Deve-se conhecer muito bem a criança e saber o que é realmente normal no seu comportamento.
Não há porque se apressar em tirar conclusões. Pais e professores devem estar atentos quando alguma criança apresente as seguintes características:

- está continuamente triste, chorando com mais facilidade.
- perde o interesse pelos jogos preferidos e pela escola.
- afasta-se dos seus amigos e da família.
- apresenta uma comunicação pobre.
- aborrece-se e se cansa com facilidade.
- apresenta menos energia ou concentração.
- aorna-se irritável ou demasiadamente sensível diante de pequenas frustrações, armando confusão ou birras com mais facilidade.
- a criança nota-se extremamente sensível até a rejeição e o fracasso.
- expressa baixa auto-estima, depreciando-se a eles mesmos.
- escolhe “finais tristes” para seus contos e representações.
- comporta-se de uma maneira agressiva.
- queixa-se constantemente de dores tais como de cabeça ou de estômago.
- dorme muito ou muito pouco.
- comi muito ou muito pouco.
- sofre uma regressão, falando como um bebê ou urinando-se na cama.
- fala de suicídio.
- fala de fugir de casa.

A depressão também afeta aos bebês

Com crianças de até três anos, os sinais que devem preocupar começam quando essas crianças aparecem tristes ou decaídas ainda que estejam sendo consoladas. Podem, inclusive, que se apeguem desesperadamente a quem se ocupa delas ou que deixem de comunicar-se.

A depressão nessas crianças está quase sempre conectada com a mudança ou perda da pessoa responsável pelo seu cuidado, ou quando quem lhes cuida não é capaz de responder às suas necessidades.

A depressão nos bebês se vê refletida no seu estado de ânimo; o que não quer dizer que o bebê chora porque está triste, mas porque dá a impressão de que está apática e sem nenhuma iniciativa.

Quanto aos sinais que manifesta o bebê, está a atitude de não rejeitar os braços de um desconhecido, significando que alguma coisa acontece já que o normal é que o bebê sinta angústia pela separação de sua mãe e se ponha a chorar. Outro sinal é quando a criança não sente desejos de chamar a atenção, já que nessa idade o normal é que o bebê queira atrair a atenção das pessoas que a rodeiam.

As consequências que podem ter a presença de um quadro depressivo no bebê são várias. Pode produzir certo atraso no desenvolvimento como o início de andar mais tarde que o normal, o início da fala, ter problemas com o sono, somatizações frequentes, enfermidades do tipo infecto-congagiosa devido a uma diminuição das defesas biológicas que permanecem apesar de todo cuidado, alterações na alimentação que mantém o bebê num estado de declínio.


O que se pode fazer nesses casos

Não ignore os sintomas de depressão

Dê mais atenção do que o normal ao seu filho. Brinque com ele e assim será mais fácil falar sobre seus problemas. Leia livros infantis com temas relacionados, desenhe, pinte, construa um quebra-cabeça com seu filho. Deve dedicar-lhe um momento especial e único, e assim criar um ambiente mais próximo e de confiança.

Faça perguntas ao seu filho e esteja atento às pistas

Uma criança em idade escolar primária pode chegar a dizer “sou bobo”. Não se trata simplesmente de apoiá-los dizendo-lhes que não são, pergunte-os sobre o porque pensa que é assim, se aconteceu alguma coisa na escola, etc. A criança poderá responder dizendo que tudo é uma porcaria. E então pergunte-lhe o que parece ser ruim para ele. O importante é indagar sobre o que a criança pensa. A criança necessita de atenção, do interesse da sua parte.

Estabeleça e mantenha as rotinas

A criança necessita sentir-se rodeado por uma disciplina. Sentem-se colaboradores e participantes quando se estabelece um horário para cada atividade. Eles “pedem” limites. Por exemplo: não existe nada mais quente e cheio de afeto como ler um conto antes de dormir, e ser bem agasalhado na sua caminha. Desta forma você estará dizendo à criança que os problemas não são culpa dela. Que tudo continua como antes e que ela é importante para você.

Esteja atento se a criança tem estresse

É necessário reavaliar o calendário diário de atividades da criança. Pergunte-se se seu filho não está fazendo atividades demais. Se não está sendo sobrecarregado de atividades. Pode ser que a criança sinta-se cansada e estressada.

Tranquilize seu filho

Nada melhor que mimá-los e sempre averiguar sobre sua rotina. Estar por dentro sobre o tipo de comida que mais gosta, se dorme toda noite, se necessita de novas atividades e rotinas.

Busque tratamento médico no caso em que seu filho comece a isolar-se, comportar-se mal, ou a fazer comentários negativos sobre ele mesmo. Você terá que confiar no seu instinto. Se vê que seu filho ultrapassou o limite da normalidade, busque ajuda e apoio médico. O diagnóstico precoce da depressão são essenciais para as crianças deprimidas. Comente o caso com o pediatra.
http://br.guiainfantil.com/depressao-infantil/151-depressao-infantil.html
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As frases que NÃO devemos dizer aos nossos filhos

Cuidado com o que diz ao seu filho. Apresentamos as motivações negativas, ou seja, as frases que devemos descartar da nossa educação e comunicação com nossos filhos.


Quando se dizem estas frases diante de outras pessoas, produz-se humilhação, e a atitude negativa fica ainda mais reforçada.

frases negativas contra seu filho

MOTIVAÇÃO NEGATIVA (Frases ditas pelos pais aos seus filhos) - ATITUDE PROMOVIDA (nos filhos):

Você é um bagunceiro – A bagunça
Sempre você gosta de chatear – Chatear ainda mais
Assim você não chegará a lugar nenhum – Desamor
Não gosto mais de você – Desamor
Aprenda com o seu irmão – Ciúmes
Vai ficar de castigo – Tristeza, vingança
Sempre você está brigando – Eu gosto de brigar
Fique longe de mim...não quero te ver – Desamor
Você não sabe ficar quieto – Sou nervoso
Você me mata de desgosto – Temor, desamor
Sempre você está brigando – Eu sou assim
Cada dia você se comporta pior – Sou assim, sou mau
Você é um mentiroso – Eu gosto de mentir
Não sei quando vai aprender – Tristeza. Não posso
Você não não me ama – Desamor. Tristeza
Assim você não terá amigos – É verdade
Vou dizer ao papai quando ele chegar – Temor. Tristeza
Se você continuar assim, vou te castigar – Temor

Notas:

a) Quando se dizem essas frases, diante de outras pessoas se produz humilhação, e a atitude negativa fica mais reforçada.

b) É aconselhável ir usando essas frases cada vez menos.

c) Siga o exercício: Acrescente mais 10 frases, as que se usam em casa, observe-as, e verifique que tipo de atitude pode estar motivando seu filho.
Artigo de Pablo Garrido. Professor del Instituto Europeo de Estudios de la Educación
Escrito por Vilma Medina 
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Jogos fáceis para crianças em ambiente fechado

Os jogos internos fáceis para crianças podem fazer com que uma tarde longa pareça curta, um dia triste pareça iluminado e reclamações de tédio passem bem longe de casa. Experimente brincar com jogos de tabuleiro, jogos de matemática ou atividades ganhas no grito. Você também encontrará colagem e atividades de colorir, escrever cartas e gráficos. Além disso, aprenda um truque para confundir seus amigos.



Você vai achar esses jogos fáceis de jogar e divertidos de fazer. Use apenas materiais que você tenha ao redor de casa. O tempo lá fora talvez esteja ruim, mas por que se conformar com o tédio quando pode se divertir dentro de casa?


Colagem artística com números
Divirta-se com uma colagem artística com números bem fácil de fazer. Transforme os números cortados de revistas em colagens coloridas e aproveite para praticar a identificação dos números também

O que você vai precisar:


•Revistas velhas

•Tesoura sem ponta

•Cartolina

•Cola

1º passo: Olhe as revistas velhas e corte números brilhantes e coloridos que você encontrar nas fotos e nos anúncios. Pegue uma variedade de números com cores e tamanhos diferentes.

2º passo: Arrume os números cortados no pedaço de cartolina e cole-os no lugar. Você pode sortear os números aleatoriamente ou optar por um tema - como múltiplos de quatro, por exemplo. Você também pode usar os números como elementos gráficos para criar figuras e objetos.





 





04 janeiro 2011

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Como estimular a mente de uma criança


Lendo para a criança

Além de oferecer horas de entretenimento, um estoque de conhecimento e memórias de histórias que duram a vida inteira, a leitura ajuda o seu filho a desenvolver quatro habilidades básicas de raciocínio: a habilidade de prestar atenção, uma boa memória, a capacidade de resolver problemas e a proficiência na linguagem. A melhor maneira de incentivar o seu filho a amar os livros e a leitura é ler em voz alta para ele. Quando se trata de leitura, os especialistas recomendam que você comece a ler para o seu filho desde o nascimento e continue nos anos da adolescência, talvez em seções de família.

O bebê não entende as palavras que você lê e, de fato, nem sempre você precisa ler historinhas de crianças. Um livro sobre educação dos filhos, o jornal diário ou um romance são igualmente encantadores para o bebê, que adora o som da sua voz. Se você adora poesia, leia poesia para o bebê e continue a ler à medida que a criança cresce. Muitas crianças adoram o ritmo e a cadência da poesia adulta muito antes de poderem entendê-la.

Trinta minutos por dia é um tempo razoável para dedicar à leitura para o seu filho, provavelmente divididos em poucas seções curtas se a criança for pequena. Qualquer hora do dia é boa para leitura. Muitos pais gostam de torná-la parte do ritual da hora de dormir; é uma maneira de ajudar a criança a relaxar e a se preparar para um bom sono. De manhã, à mesa do café, é outra hora favorita para muitos pais e crianças. O ponto principal é aproveitar o tempo da leitura e torná-la parte da sua rotina diária. Lendo regularmente para o seu filho você ajuda a desenvolver as habilidades de leitura dele e a cultivar o seu amor pelos livros. Nesta página, damos sugestões sobre a leitura para o seu filho: quando e o que ler, onde encontrar livros e como evitar alguns "senões" da leitura.

Introduzindo os livros

Milhares de livros infantis estão disponíveis e muitos dos melhores estão em circulação há anos. Uma maneira de selecioná-los é pedir sugestões ao bibliotecário e pegar o nome do revendedor local que tenha a melhor seleção de livros infantis. Se você for sortudo o bastante para ter acesso a uma biblioteca universitária que tenha uma coleção infantil fora de circulação, você poderá ler os últimos e mais populares livros infantis antes de comprá-los. Embora a sua biblioteca local também os tenha, freqüentemente, eles poderão estar emprestados e indisponíveis.

Os primeiros livros do seu filho devem ter histórias curtas, vivamente ilustradas. Devem ser pequenos o bastante para que o bebê possa manuseá-los e, de tecido ou papel cartão, porque as crianças vão querer mastigá-los, despedaçá-los e jogá-los longe. O seu filho deve ter no mínimo 2 anos antes de começar a cuidar dos livros; até lá, ele vai tratá-los como brinquedos, portanto, é preferível comprar edições baratas. Certifique-se de que os livros que você compra, até mesmo para as crianças mais jovens, sejam bem escritos, não soem artificiais e sejam bem ilustrados. Do contrário, eles entediam você e o seu filho percebe este sentimento.

Leia de novo - próximo aos 2 anos, o seu filho começa a apreciar os livros. Além de começar a tomar cuidado com eles, ele descobre como funcionam e aprende a virar as páginas uma de cada vez. A criança dessa idade começa a memorizar algumas histórias e cantigas, é capaz de narrar parágrafos longos ou versos inteiros e pode "ler" junto com você. Ele insiste na leitura do mesmo livro várias vezes e corrige caso você não a leia direito ou, se você pula uma palavra ou troca um nome.

Conforte-se sabendo que quando você lê essas histórias várias vezes, está preenchendo uma função necessária para o desenvolvimento do seu filho: os especialistas dizem que a repetição é um estimulante do interesse e é importante para o processo pelo qual as células do cérebro fazem conexões. Quando as crianças têm entre 2 e 3 anos, elas apreciam histórias que envolvam algum tipo de confronto. Nessa idade, as crianças também gostam de histórias sobre os feriados e as estações do ano, porque isto ajuda a compreender as tradições familiares.

Conte as suas próprias histórias - uma maneira de estimular o interesse da criança pela leitura e complementar o material que você tem em mãos é contar, para ela, as suas próprias histórias. Crie uma história longa ou curta, de acordo com o tempo disponível para contá-la. Qualquer que seja o tema, torne a sua história vívida: que algo aconteça no início e que a ação continue acontecendo. Não tenha medo de usar palavras que o seu filho não conheça, porque escutar palavras novas é um modo de ele expandir o vocabulário. É legal que a personagem principal lute contra intrusos ferozes, mas certifique-se de dar à história um final feliz. Até que o seu filho fique mais velho, a justiça deve prevalecer; o bom deve vencer e o mau deve perder.
Publications International, Ltd., 2006
Lendo regularmente para o seu filho, você o ajuda a desenvolver
as habilidades de leitura e a cultivar o amor pelos livros

Livros da biblioteca


Com mais ou menos dois anos, o seu filho provavelmente terá dez ou mais livros e, é nessa época que você precisa complementar a sua coleção com livros da biblioteca. De início você pode achar mais fácil e melhor visitar a biblioteca sozinho, para poder se demorar escolhendo os livros que mais atendem aos interesses e ao nível de compreensão do seu filho. Mas leve a criança com você de vez em quando; o hábito de ir à biblioteca semanalmente ou a cada quinze dias é algo que você pode implantar desde cedo e estimular sempre. Continue a escolher alguns dos livros que você vai ler para o seu filho, mas deixe-o escolher alguns, também, mesmo que para você eles não pareçam apropriados.

Infelizmente, nem todas as bibliotecas permitem que crianças que ainda não estejam em idade escolar tenham cadastro; se a sua permite, ajude o seu filho a assinar o dele próprio. Ter o seu próprio cartão da biblioteca é um sinal certo de crescimento. Verifique outros privilégios e serviços oferecidos pelo departamento infantil da biblioteca. Durante os programas de historinhas para crianças (de aproximadamente 30 minutos), os bibliotecários, às vezes, entretém as crianças com fantoches, jogos e canções. As programações regulares da hora da historinha e outros programas estão disponíveis, em geral, para crianças de 2 ou 3 anos. A hora da historinha também oferece uma oportunidade para o seu filho interagir com outras crianças.

Os "senões" da leitura

•Não continue a ler um livro se ficar óbvio que o seu filho não gosta dele.

•Não use a leitura como uma recompensa ou como um castigo. Deve ser uma atividade que você faz todos os dias, independente de o seu filho ter sido um anjinho ou não.

•Não comece a ler um livro longo quando souber que não terá tempo para terminá-lo. Todo livro merece uma boa leitura e as crianças não estão preparadas para histórias continuadas antes dos 4 ou 5 anos de idade.

•Não pense que o seu filho deve se sentar quieto ao seu lado ou no seu colo enquanto você lê. Uma criança ativa pode ser capaz de ouvir melhor enquanto pinta ou enfileira bolinhas.

Escolhendo os melhores livros para o seu filho


Você vai querer expor o seu filho a uma variedade de livros, mas logo vai perceber que ele desenvolve preferências definidas. Uma criança gosta de histórias emocionantes, com personagens da vida real, outra prefere as histórias de fantasia. É claro que o gosto muda à medida que a criança é exposta a diferentes tipos de livros e a diferentes experiências na vida diária. Uma criança de 3 anos, por exemplo, que entende perfeitamente a diferença entre ser desobediente e se comportar bem, durante um tempo aprecia os livros sobre crianças travessas. Se você estiver esperando um novo bebê, a criança em idade pré-escolar vai querer ver uma porção de livros sobre como nascem os bebês e sobre como é ter um irmãozinho ou irmãzinha.

Os bibliotecários e os vendedores de livrarias podem levar você aos livros que, virtualmente, todas as crianças apreciam. Uns são lançamentos, outros são relativamente novos e alguns são tão antigos que até os seus pais os conheceram quando eram crianças. Entre estes últimos, provavelmente alguns dos seus preferidos, estão os clássicos contos de fadas, histórias lindamente ilustradas sobre personagens inesquecíveis, como a bruxa perversa que tenta cozinhar as crianças e os dragões que ameaçavam o castelo. Alguns pais acreditam que os contos de fadas são muito violentos para crianças de qualquer idade, mas os bibliotecários e os especialistas em leitura os recomendam para crianças a partir dos 6 anos, que são capazes de entender a diferença entre realidade e fantasia.

Não há nenhuma revista especificamente para crianças de 3 anos ou menos, mas o seu filho vai achar interessantes as revistas para adultos e os catálogos que chegam à sua casa. Olhe-os junto com ele, apontando as figuras de bebês, animais, alimentos e brinquedos. Com estas figuras é possível fazer livros de recortes e, quando a criança tiver mais ou menos 3 anos de idade, ela pode escolher as figuras e brincar de recortar e colar.

Experimentando histórias numa idade precoce, a criança desenvolve uma apreciação duradoura pela magia do mundo escrito. Além disso, as crianças adquirem memória, concentração, linguagem e habilidade de solucionar problemas que vão ser úteis na escola e em outros lugares. Estimular a criatividade também aumenta a habilidade deles de solucionar problemas e, na próxima seção, você vai encontrar diferentes jogos de faz-de-conta para fazer com o seu filho.
por Michael Meyerhoff, Ed.D. - traduzido por HowStuffWorks Brasil









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